São duas atividades para serem feitas, por vocês alunos! Pode ser impressa, ou manuscrita, ( quem for fazer manuscrita copiar todo o conteúdo).
Guarde sua atividade na Matéria de filosofia!
Desde Já, Obrigada.
Att, Professora Deiseyrrê
ATIVIDADES
DE FILOSOFIA
NOME:
____________________________________________ N°____
SERIE:
________ ATIVIDADE 1
1-
O que é
filosofia?
2- O que é a essência do Homem?
3- Quais são os períodos da filosofia? Comente.
4- Comente sobre Sócrates?
5- Quais são os demais filósofos que compartilhavam no início as idéias de Sócrates?
6- O filosofo trás a luz a verdade. Essa afirmação é verdadeira ou falsa, explique.
7-O que é ser sábio dentro da concepção filosófica? (Que conclui Sócrates)
ATIVIDADES
DE FILÓSOFIA
NOME:
____________________________________________ N°____
SERIE:
________ ETAPA 2°
A FELICIDADE E AS ESCOLHAS:
As
diferentes posições sobre a felicidade e como ser feliz em meio às escolhas?
Em nosso cotidiano, ouvimos falar constantemente sobre o tema da felicidade.
Muitas pessoas afirmam que desejam ser felizes, que querem alcançar a
felicidade, ou que estão infelizes. Isso nos leva a refletir sobre as seguintes
questões: a felicidade é um conceito objetivo ou subjetivo? Existe
"a" felicidade ou cada um tem seu conceito sobre o que é ser feliz?
Frente a estas dúvidas, a tendência é tentar negar a existência da felicidade.
Perigosa tentação, pois às vezes é mais fácil negar a felicidade do que aceitar
que ela existe e reconhecer que não a possuímos... Estamos frente a uma
situação limite... pouco discutida e que quase não é refletida em nosso
cotidiano corrido... Você já parou para pensar sobre o que é a felicidade?
Você já se perguntou um dia por que todo
mundo a deseja ou acredita na sua existência?
Desde a Grécia Antiga os filósofos já se ocupavam sobre a questão da
felicidade. Em especial, um grande filósofo chamado Aristóteles já postulava
importantes considerações sobre esse tema. Segundo ele, todas as coisas que
existem tendem para um fim. O homem, por sua vez, também existe para uma
finalidade: “ser feliz”. Nesse sentido, Aristóteles constata que existe um
grande consenso entre os homens: “todos querem ser felizes”; mas também há um
grande descenso entre eles: “O que é a Felicidade?”. Como o próprio autor
afirma em sua obra Ética a Nicômaco: “Todos estão de acordo e dizem ser o fim
do homem a felicidade e identificam o bem viver e o bem agir com o ser feliz.
Diferem, porém, quanto ao que seja a felicidade, o homem limitado não a concebe
da mesma forma que o sábio”. Sendo assim, nem todos os homens compreendem a
felicidade de maneira semelhante.
Para resolver esse dilema, Aristóteles afirma que o homem verdadeiramente feliz
é aquele que age segundo sua própria natureza, isto é, que age racionalmente e
visa ser virtuoso, visto que para esse filósofo grego, a essência do homem é
sua razão, pois todos tendem ao saber. Mas qual é de fato a nossa natureza?
Muitos dizem que somos seres essencialmente bons, outros dizem que somos
naturalmente maus e egoístas.
Mas podemos
acreditar também que somos seres inacabados... incompletos... que ao invés de
nascerem com uma essência pré-estabelecida, buscam construir esta suposta
essência na própria existência, na vida real, no cotidiano. Assim sendo,
podemos ser tanto anjos como demônios. Nossa natureza depende de nossas
escolhas, e devido a isso, nossa felicidade também dependerá delas.
É o que afirma o filósofo francês Jean-Paul Sarte em sua obra “O
Existencialismo é um Humanismo” : “Se verdadeiramente a existência precede a
essência, o homem é responsável por aquilo que é. Assim, o primeiro esforço
é o de pôr todo homem no domínio que ele é, de lhe atribuir a total
responsabilidade da sua existência. E, quando dizemos que o homem é responsável
por si próprio, não queremos dizer que o homem é responsável pela sua restrita
individualidade, mas que é responsável por todos os homens”. Dessa maneira,
eliminando uma natureza pré-definida que nos dirá o que é ser feliz, podemos
analisar uma outra perspectiva sobre o tema, afirmando que a felicidade se
encontra na forma como fazemos nossas escolhas, ou seja, encarando a vida da
maneira como ela realmente se apresenta, vivendo-a intensamente com
responsabilidade.
Ora, encarar a vida tal como ela se apresenta não é tarefa fácil. Somos seres
jogados na existência e estamos condenados a fazer escolhas. Cada possibilidade
de existência assumida significa a renúncia de outro modo de vida. Dessa
maneira, podemos acertar ou errar, ganhar ou perder. Tudo depende de nossas
escolhas. A angústia é a disposição emocional que nos acompanha neste drama da
existência. Como então ser feliz em uma realidade tão dura como essa?
A felicidade não é uma disposição emocional. Ser feliz não é estar sempre
alegre. O sofrimento e a angústia também fazem parte da vida e da própria
felicidade. Se tudo na vida fosse só alegria, as pessoas não dariam real valor
a felicidade... Às vezes, é preciso chorar para sabermos o quanto é bom
sorrir... é preciso sentir saudades para saber o quanto gostamos de alguém...
Às vezes, quando temos tudo, nada parece ter valor. A vida é constante
movimento, ela é um antes, um durante e um depois. Por isso, devemos viver o
momento, sem deixar de olhar para nosso passado e nos projetar para o futuro.
Os momentos difíceis são parte integrante da vida e deles não podemos escapar.
No entanto, estes momentos são necessários para que possamos valorizar os
acontecimentos felizes e encontrarmos a felicidade. É partindo desse ponto de
vista, que o filósofo Karl Jaspers ressalta: "Os problemas e conflitos
podem ser a fonte de uma derrota, uma limitação para a nossa potencialidade,
mas também podem dar lugar a uma maior compreensão da vida e o nascimento de
uma unidade que se fortalece com o tempo."
Frente a estes pontos de vista, esse artigo chega a conclusão de que a
felicidade não deve ser entendida como um objetivo ditado por uma essência
pré-definida existente no homem, ou como um sentimento. A felicidade pode ser
entendida como a própria vida sendo vivida de maneira intensa e responsável nas
próprias escolhas do dia-a-dia, seja nas alegrias ou nos sofrimentos, buscando
sempre tirar um aprendizado para aquilo que ocorre conosco. Como afirma Erich
Fromm: “buscar a felicidade é como caçar borboletas: quanto mais você tenta,
mais ela foge. No entanto, se você deixar a borboleta voar e se preocupar com
outras coisas, ela pode até pousar em seus ombros”.
Arnin
Braga
Responda:
1.
Quais são os principais problemas filosóficos levantados
logo ao início do texto a respeito do tema da felicidade?
2.
Desde que período os filósofos tratam do tema da felicidade e o qual o
principal filósofo a abordar este tema?
3.
O que Aristóteles afirmava em relação à finalidade última do homem?
4.
Qual a principal divergência entre os homens quando o assunto é a busca
pela felicidade?
5.
O que Aristóteles afirma em relação ao homem verdadeiramente feliz?
6.
Para Aristóteles qual a essência do homem?
7.
O que o texto afirma em relação à natureza humana?
8.
O que o filósofo Sartre afirma sobre a responsabilidade?
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