1ª B Profª Sheila - Situação de Aprendizagem 01
Gênero Notícia e sua Estrutura
Notícia: Blitz educativa
Uma aula diferente fora da sala de aula, mas com um grau
significativo por aprimorar a conscientização de jovens e adultos em relação à
mistura perigosa entre álcool e direção. Foi assim que alunos e professores da
Escola Municipal Gilberto Rezende Rocha Filho, de Gurupi (Tocantins),
realizaram na tarde da última sexta-feira, 09, uma Blitz educativa com o tema:
“Balada consciente”. Aproximadamente 80 crianças participaram do momento de
conscientização e os trabalhos foram acompanhados por professores e servidores
da escola. Na oportunidade os futuros motoristas falaram aos condutores de
veículos sobre a combinação perigosa entre álcool e direção. Panfletos e
cartazes confeccionados pelos próprios alunos foram entregues a cada motorista
parado durante a blitz .
12/08/2013-
htt p://www.g1noticias.com.br
1) Ampliando o Contexto:
Como já vimos, a notícia de jornal tem o objetivo maior de
narrar um fato, de informar. Assim, podemos reconhecer em sua estrutura os
básicos elementos da narrativa: De acordo com a leitura da notícia responda:
(a) O quê? (Enredo)
(b) Quem? (Personagens)
©Quando? (Tempo)
(d) Onde? (Lugar)
Sobre a notícia, podemos ainda identificar outros elementos
acessórios:
(e) Como?
(f) Para quê?
A Estrutura da
Notícia
Quanto ao gênero Notícia de jornal, observe os elementos constituintes
de sua estrutura:
Assim, esquematicamente temos:
Título – Obrigatório
Subtítulo – Opcional (Se sim, nessa ordem)
Lide
– Obrigatório (Primeiro parágrafo da notícia)
Corpo da notícia – Obrigatório Foto
– Opcional (Se sim, não há uma ordem determinada)
1 – Identifique no texto abaixo os elementos que
estruturam o gênero nóticia:
Procon autua
restaurantes por não oferecer água filtrada aos consumidores. Fiscais também
descartaram alimentos impróprios.
O DIA – 06/05/2014
Rio - A Secretaria de Estado de Proteção e Defesa do
Consumidor (Seprocon), por meio do Procon Estadual, realizou nesta terça-feira
nova etapa da Operação Jarra D’Água, no Rio e em Niterói, para verificar
denúncias de consumidores sobre o não cumprimento da Lei Estadual 2424/95, que
determina o fornecimento gratuito de água filtrada. Dos 24 estabelecimentos
vistoriados, 10 foram autuados por diferentes irregularidades.
Fonte: Adaptado de:
http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2014-05-06/
O quê?
Quem?
Quando?
Onde?
Para quê?
2 – Sobre o texto da questão 1:
a) A que gênero do jornal pertence esse texto? Cite uma
característica desse gênero textual.
b) Identifique no texto acima as seguintes partes: a
manchete, o subtítulo, o lide e o corpo da notícia. Faça as marcações no
próprio texto.
Situação de
Aprendizagem 02
Notícia: Fato X Opinião
TEXTO 1
POR QUE SOU CONTRA O UBER?
Marcelo
Freitas
Primeiramente porquê não te oferece segurança. O Uber é um
aplicativo criado por um americano chamado travis kalanick que não se importa
com nada além do seu bolso, transferindo todo o risco do negócio para o
escravocrata motorista contraventor (Art. 47 e 43 da LCP). Hoje em dia ele vive
em Singapura, tem três holdings no Panamá e após vários processos nos EUA com
condenações por violar leis trabalhistas na ordem 300 milhões de dólares, duas
condenações uma na ordem 22 milhões de dólares por não checar os antecedentes
criminais dos seus motoristas e outra de 12 milhões de dólares por vender os
dados dos usuários e partners para outras empresas e em decorrência mudou a
sede para Amsterdam. Também nos EUA três Estados Linoia, Kansas e Ohaio por
meio de referendo a própria população por bem decidiu proibir. Foram 6000 casos
de crimes sexuais entre os anos de 2013/2015(Fonte olhar digital e etc.) e
4.754 reclamações de toda a sorte no site reclame aqui só em 2015 com
aproximadamente 20.000 carros, já as concorrentes 99 e easy táxis com 250.000
taxis tiveram juntas aproximadamente 1500 reclamações. Quanto as leis
brasileiras o Uber fera as normas [...]
Disponível em: https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/posts/678762402272749/.
Acesso em: 23 de julho de 2019.
TEXTO 2
O
UBER E AS MUDANÇAS (NECESSÁRIAS) NA SOCIEDADE
Victório Galli
Nos últimos meses tenho acompanhado diversas notícias
divulgadas pela imprensa envolvendo discussões sobre o tema. Há, na classe
política, quem defenda, equivocadamente, a proibição do UBER. No Brasil, um
cidadão não pode ser impedido de exercer um trabalho honesto e lícito. Logo
pensei, só ocorre isso no Brasil: um país onde não se pode trabalhar e inovar.
Estou tratando sobre este tema desde fevereiro do ano corrente. E, tenho
estudado para tratar o assunto com justiça. Uma das conclusões é pela liberação
do serviço. O lucro sadio proveniente da livre iniciativa é desejável e
defendido na Constituição do Brasil desde o seu artigo 170 até o 192. Além
disso, temos nas Escrituras Sagradas em vários trechos do Velho e do Novo
Testamento a defesa do trabalho e da livre iniciativa. Cito como exemplos: 2 Tessalonicenses
3:1-18, em Provérbios 22:29, dentre tantos. Este é o momento de aceitar o novo,
ainda que cause estranheza em alguns.
Disponível em: https://www.sonoticias.com.br/opiniao/o-uber-e-as-mudancas-necessarias-na-sociedade/.
Acesso em: 23 de julho de 2019.
1- Ampliando o Contexto:
(a)- Os textos apresentam a mesma opinião?
(b)- Qual opinião é defendida no texto I?
©- Qual opinião é defendida no texto II?
(d)- Qual o fato que é presente em ambos textos?
TEXTO 3
Os donos do Brasil
Guilherme
Boulos
20/11/2014 10h49
"O universo está derretendo", disse um deputado do
PMDB após a operação da Polícia Federal, no último dia 14. O dramalhão é
justificado. A operação prendeu mais de 20
executivos e envolveu nove das maiores empreiteiras do país. Quatro delas –Camargo Correia, UTC, OAS e Ies –
tiveram os próprios presidentes presos. A casa caiu!
Não nos iludamos, porém. Não é a primeira vez que os
donos do Brasil são expostos a nu nos últimos anos. O banqueiro Daniel Dantas foi preso em 2008 após a Operação
Satiagraha. Executivos da reincidente
Camargo Correia também foram presos em 2009 pela Operação Castelo de Areia. E a
Delta Construtora foi desmascarada em operações de 2012 e 2013.
Os resultados após as
prisões foram um tanto desanimadores. Dias depois, a turma foi
invariavelmente solta. As empresas
continuaram com seus negócios, inclusive com os contratos com o poder público. Em alguns casos,
chegou-se ao extremo de os acusadores tornarem-se réus, como o delegado
Protogenes Queiroz e o juiz Fausto de Sanctis, ambos da Satiagraha.
Ser honesto é algo perigoso, já disseram certa vez. Mexer com os donos do Brasil
não é coisa que se faça impunemente. Os
tentáculos dos grandes grupos econômicos no governo, no Congresso, no
Judiciário e na mídia não devem ser subestimados. Isso nos autoriza a um certo ceticismo em relação
ao que virá.
De toda forma, o escândalo atual,
envolvendo contratos bilionários com a Petrobrás, tem circunstâncias muito
particulares. A operação foi
desencadeada num momento de grande polarização política e tem evidentes intenções
de colocar em xeque a legitimidade do governo Dilma.
Delegados envolvidos na operação foram flagrados nas redes
sociais exaltando Aécio Neves e proferindo ataques a Dilma e Lula. O escândalo
tem sido o principal combustível do PSDB e dos golpistas dos Jardins em seus
desfiles de sábado à tarde na avenida Paulista.
A posição do PSDB no caso é de uma grotesca hipocrisia. O
senador Aloysio Nunes deu as caras no chá das cinco da Paulista e bradou altivo
contra a corrupção. Faltou alguém que subisse ao carro de som para lembrá-lo de
que sua campanha para o Senado recebeu mais de R$ 1 milhão em doações diretas
de quatro das empreiteiras envolvidas no escândalo: UTC, Mendes Jr., OAS e
Camargo Correia. Peroba nele!
A campanha presidencial de Aécio, por sua vez, recebeu cerca
de R$ 20 milhões de seis das nove empreiteiras envolvidas. Assim como o PT e
todos os outros partidos de sua base receberam. Quatro dessas empresas estão entre as dez maiores doadoras eleitorais de
2014. Digno de nota, o PSOL foi o
único partido com parlamentares eleitos que não recebeu doação da quadrilha da
vez.
Lamentável também foi a
declaração de Dilma de que não devemos "demonizar as empreiteiras".
Ora, coitadinhas! Essas pobres empreiteiras, sempre injustiçadas neste
país, não é mesmo?
Se queremos tirar uma consequência prática deste escândalo,
se queremos deixar de enxugar gelo com operações de Sísifo, temos que dar nome e solução ao problema.
O nome do problema é o sistema político brasileiro e
seu estímulo à apropriação de fatias do Estado pelos grandes interesses
econômicos através do financiamento de campanha. A forma de enfrentá-lo
efetivamente chama-se reforma política.
As nove empreiteiras
investigadas, envolvidas em três megaprojetos da Petrobrás, somaram mais de R$
207 milhões em doações eleitorais neste ano.
E não vem de hoje. O esquema da
Petrobrás opera há pelo menos 15 anos, segundo o Ministério Público Federal.
Até mentecaptos como Lobão e as madames do chá das cinco
sabem como as coisas funcionam. Doações de campanha abrem as portas para
favorecimento em contratos — especialmente nas estatais, que conseguem escapar
de licitações — e, em seguida, para aditivos bilionários aos mesmos. Esta tem
sido a gramática de quase todos os escândalos de corrupção por aqui nos últimos
30 anos.
Assim os donos do Brasil mantêm seu poder. Dar fim ao
financiamento privado das campanhas eleitorais é a primeira e mais óbvia medida
para interromper o ciclo. Evidentemente, não acabará com a corrupção, mas
diminuirá a margem da captura do Estado pelos grandes interesses privados.
A hora é esta. A prisão dos empreiteiros e de diretores da
Petrobrás coloca na ordem do dia a necessidade de uma reforma política profunda
no país.
Vejamos agora quem tem compromisso com a coerência.
Indignar-se com a corrupção, muito bem. Vamos então defender uma reforma
política, com ampla participação popular. Quem vem?
Guilherme Boulos,32, é formado em filosofia pela USP,
professor de psicanálise e membro da coordenação nacional do MTST (Movimento
dos Trabalhadores Sem-Teto). Também atua na Frente de Resistência Urbana e é
autor do livro "Por que Ocupamos: uma Introdução à Luta dos
Sem-Teto".
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/guilhermeboulos/2014/11/1550909-os-donos-do-brasil-em-cana-e-depois.shtml>.
Acesso em: 20 nov. 2014.
Ampliando o Contexto:
1- Separe as frases destacas em vermelho aquelas que são
considerados um fato e aquelas que são consideradas uma opinião.
Situação de
Aprendizagem 03
Fato e opinião
26/10/2012
- 03h30Há um pensamento arrogante, derivado de um positivismo rudimentar,
que prega a superioridade dos fatos objetivos sobre as opiniões, consideradas
meras suposições subjetivas. Aí esconde-se uma esperteza: os fatos são
cuidadosamente selecionados para comprovar uma opinião já formada com base em
interesses, estes, sim, muito objetivos. Os que contrariam tais interesses e
contestam a escolha dos fatos são levianamente desqualificados como ideológicos
e radicais. No debate sobre o ex-Código Florestal, cabe perguntar aos idólatras
dos "fatos":
1) É fato que o agronegócio (cuja importância na
macroeconomia e no comércio internacional ninguém nega) não é que coloca
"comida na mesa" do povo brasileiro, que 60% da cesta básica é
garantida pela agricultura familiar, também responsável por 7 em cada 10
empregos no campo?
2) É fato que existem mais de 140 milhões de hectares de
áreas degradadas, improdutivas ou com baixíssima produtividade e que é possível
dobrar a produção agrícola e o rebanho bovino sem desmatar novas áreas,
bastando agregar tecnologia simples e disponível?
3) As propriedades com menos de quatro módulos fiscais (na
Amazônia são 400 hectares) nem sempre coincidem com a agricultura familiar, que
muitas são agregadas à pecuária ou às empresas agrícolas?
Se assim for, as reformas no código perdem a justificativa
de defender os pequenos agricultores e, de fato, atendem ao interesse de
grandes empresas. Mesmo porque, entre as mudanças feitas, há fatos que vêm
sendo omitidos.
O art. 67 dispensa imóveis menores que quatro módulos
fiscais de recuperar reserva legal desmatada até julho de 2008. Isso é anistia.
O Ipea calcula que 3,9 milhões de hectares deixarão de ser recuperados.
O art. 63 abre várias exceções que anistiam desmatamento
ilegal em topos de morro e encostas, e o art. 61-A oferece as mesmas bondades,
dependendo do tamanho do imóvel, a quem desmatou ilegalmente margens de rios,
nascentes, olhos d'água, lagos e veredas.
Quem não foi anistiado, ainda pode usar 50% de plantas
exóticas (comerciais) para recuperar áreas degradadas (artigos 61-A 13 e 66,
parágrafo 3º).
Nos mangues e apicuns, as áreas degradadas não serão
recuperadas e novas áreas podem ser ocupadas com criação de camarões e
loteamentos urbanos (art. 11-A). A mata ciliar deixa de ser contada a partir do
ponto de cheia do rio e muda a definição de "topo de morro",
reduzindo, em alguns casos, até 90% da área protegida.
A liberdade de pensamento é uma das maiores conquistas de
nossa preciosa democracia. O código deixa de ser florestal, torna-se um sistema
de concessões para a ocupação predatória de quem quer aumentar terras em vez de
agregar tecnologia. Vai na contramão do século 21 e é um retrocesso.
Fonte: Marina Silva, ex-senadora, foi ministra do Meio
Ambiente no governo Lula e candidata ao Planalto em 2010. Escreve às sextas.
Acesso em 20 nov. 2014.
1- Escreva quais os trechos que revelam a opinião da autora
sobre o Novo Código Florestal.
Situação de
Aprendizagem 04
Fato ou Opinião
1. No texto 1 são expressas opiniões de quem?
Justifique com trechos do texto que confirmem sua hipótese.
2. Segundo o texto 1, por que piercings e tatuagens
podem trazer desvantagens na hora da conquista por um emprego?
3) Com relação ao preconceito contra tatuagens e piercings:
a) quais as opiniões expressas no texto 3? E no texto 4?
a) Em que se diferenciam?
b) Que palavras ou expressões caracterizam cada opinião?
3- Qual a finalidade do texto 1? E do texto 5?
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